segunda-feira, 12 de setembro de 2011

quase tudo limpo

Com quase tudo limpo, a perspectiva de retorno a rotina já anima. Na maior parte das vezes não nos damos conta do quão reconfortante é a rotina. Retornar, fazer as mesmas coisas todos os dias, o mesmo lugar comum, os mesmos colegas de trabalho...

Acho que os cães pensam o mesmo. Estão como hóspedes em ambientes com outros, outro local, outra rotina... Principalmente o Tálio deve estar sentindo falta da velha rotina, uma vez que ele tem passado os dias na coleira. Pudera, com ele não tenho muita confiança para fazer diferente.

Acredito que amanhã devem voltar. Quanto a mim, nem sei ainda... afinal tem tanta coisa pra por no lugar.

E assim aconteceu de um oceano cair do céu, afogar os rios, tomar a terra, voltar ao mar. A vida segue seu curso, o rio continua lá, e eu, que já não sou eu mesmo, retorno ao mesmo lugar, agora outro. Agora varrido. Agora purificado. Agora, depois de alagado, o mesmo outro lugar.

O oceano se encontro um pouco maior.

domingo, 11 de setembro de 2011

De volta pra casa


fui olhar o prejuízo, com o coração já preparado para um verdadeiro caos. Foi menos do que previ. A geladeira estava no chão, mas o pinguim estava inteiro:


A bicicleta, que ficou na dispensa com a porta aberta, ninquem levou:


As roupas e os livros, ao contrário do que eu imaginei, não estavam espalhados pela casa:


Agora só falta encontrar a vasilha de ração dos cães. Ah, encontrei: