sexta-feira, 3 de junho de 2011

Tó! procê.

Hoje tem aniversário de uma amiga de minha filha na escola. O que me faz lembrar que necessito sair para comprar presente. Será que ela vai gostar? O que vale mesmo é a intenção!

Isso me lembra algumas das vezes em que a Dora me chega sorrindo e abanado o rado... Pássaro morto entre os dentes. Acho que ela pensa: Será que ele vai gostar? Não importa, o que vale é a intenção.

E é um trabalho em equipe. Uma vez que quem produz o corpo inanimado é o Tálio, um Terrier. Dora, como uma boa Retrivier, é quem o traz. Olho pelo lado bom: ainda não me trouxe um roedor. Espero que não haja esta ação!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Adoção: faz bem ao coração











A adoção de cães e gatos não é uma tarefa fácil. Tem que ser feita com responsabilidade e com a certeza de que não é um objeto, onde não gostou jogo fora, mas sim, um animal que precisa de carinho e dedicação. Pois a gratidão desses animais àquele que o adotou será para sempre.


Sou mãe de três cadelas: Wendy, Lola e Ully.


Hoje vou contar a história da Wendy, uma SRD (sem raça definida) com traços de beagle.

A família do meu ex-marido sofria com a morte de Laika, após 13 anos de dedicação e carinho. Entristecidos, queriam comprar uma nova beagle.

Bem, não sou contrária a compra, desde que os animais sejam tratados com dignidade e amor e não somente vistos como mercadorias.


Mas eu, que sempre fui favorável a adoção de animais, e depois de muitas conversas, convenci-os a adotar um cão.


Eles tinham em mente o que adotar: uma cadela, filhote, que fosse mestiça de beagle. E minha missão era encontrar.

Confesso que deu um pouco de trabalho: meses procurando em ongs, comunidades em redes sociais e por fim, encontrei numa comunidade de Beagles, uma "protetora de animais" na cidade de Tabõao da Serra, divulgando uma fêmea mestiça de beagle com uma filhote.


Ricardo (pai da Wendy) foi buscá-las. Sim buscá-las, pois não queríamos separar as duas. Para nossa surpresa, a mãe havia sido doada para um casal que morava em Rondônia e estava em São Paulo visitando o filho.

Ficamos com a Wendy.


Depois de visitas ao veterinário, vacinas em dia, cadastro no CCZ de SP (sim, Wendy tem identidade), carinhos e mimos, Wendy é a alegria de todos em casa.


Nos separamos. Eu voltei a morar em Santa Catarina. Mas não poderia e não queria separá-la dessa família que a acolheu com todo amor.


E eu fico realizada e muito feliz por ter proporcionado essa felicidade a todos.


Adotar faz bem ao coração.







quarta-feira, 1 de junho de 2011

Velhas novidades.

Sair de casa. Ir trabalhar. Resolver problemas do dia. Interagir com as pessoas. Retornar...

Parece não haver muita coisa nova nisso tudo. Nada muito distante da velha mesma rotina. Entretanto, até mesmo estas coisas, podem ser feitas de modo diferente. E não há razão para se atribuir valor bom ou ruim nisso. Apenas diferente.

Sair de casa pode ser um desafio. Além da antiga rotina de ter que duelar contra a preguiça, vencer o relógio, e encarar tantos outros personagens com seus problemas específicos no trânsito, resta ainda os imprevistos. Estar com o carro na oficina é um destes imprevistos. O que me leva a outro: Ir trabalhar.

Ir ao trabalho, no inverno, de All Star ou mesmo Monark, é um feito fora da rotina. E novamente não adentro no mérito de ser bom ou ruim. A saúde agradece. O Meio Ambiente (sendo pensado como um todo e que inclui o ambiente das ruas repletas de carros dos centros urbanos) também agradece. O que não é lá muito necessário é sair em busca de cachorros em fuga logo pela manhã. Felizmente estavam com fome! Voltaram logo.

Há de se ter a empatia necessária para entender que entes privados da liberdade, anseiam por correrem livres. Custo a entender que cães não pensam ou agem como nós, Humanos. Nossos problemas têm natureza mais complexa. E vão além das necessidades básicas. Como a necessidade de afeto. De relações pessoais.

Por vezes é difícil ter uma palavra gentil, um sorriso, ou um tempinho a dedicar aquelas pessoas que são próximas. E são nestas mesmas em que descarregamos nossas frustrações. Quão mais fácil não é ser gentil com quem menos importa? aqueles que cruzamos na rua e nunca mais veremos! Desafio mesmo, para nós Humanos, é estar sempre inteiro diante destes pequenos desafios diários. Os fora da rotina.

Para retornar, na manhã seguinte, um pouco melhor.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Tiras

Durante um período em que morei em Brasília-DF, produzia tiras de um modo diferente. Consistiam de imagens pegas na Internet, nas quais, de algum modo contava uma história curta. Na ocasião, como não queria problemas, assinava como Carcante e não as publicava.

O processo de criação era bem simples. Utilizando o PowerPoint e a imaginação como softwares, poderia tomar duas direções:

1) buscar imagens e a partir delas construir a tira; ou

2) ter uma ideia e daí então encontrar as melhores imagens na Internet.

Hoje, como tenho imagens e personagens que não irão cobrar direitos e tals, corro o risco de assinar com meu nome:




segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dia do geólogo






Lembrei do tempo em que fazia tiras. Acho que vou produzir algumas sobre cães.

Mais deles?


Sempre que passo por uma pet shop e vejo filhotes a mostra, me pergunto por que não ter mais um.

São tantas carinhas lindas, atitudes encantadoras, comportamentos exemplares. Seus xixis e cocos não têm que ser limpos ou seus latidos suportados, afinal de contas, basta me afastar um pouquinho e tudo isso fica para trás. Coisa que não acontece em nossas casas.

Ainda assim, nós, encantados por cães, continuamos preservando esse desejo de ter aquela raça diferente, a companhia deles, momentos juntos. E nas vitrines encontram-se os mais lindos. Os melhores representantes dentre as melhores raças. Eles tem mesmo o poder de encantar! E é mesmo gratificante ter um cachorro de raça (sei porque tenho dois).

Entretanto, meu projeto futuro é ter um vira latas. Um daqueles que nos adota, não o contrário. Um que eu não seja o dono, mas um parceiro e companheiro (e vice versa). Acho que não é uma tarefa tão dificil, afinal de contas, há tantas ONGs que promovem a adoção! Tem ainda tantos nas ruas!

Difícil mesmo é haver harmonia em casa e com os outros cães que lá já habitam. Mas isso é outra história.

domingo, 29 de maio de 2011