sábado, 28 de maio de 2011
Não troco minha pior sexta pela minha melhor segunda-feira.
Sexta-feira pode não ser sempre um bom dia. Há todo o cansaço acumulado da semana. É ainda o dia escolhido por gestores e políticos para espalhar más notícias, afinal, tem dois dias inteiros pela frente para absorver a informação ruim (por conseqüência, escolhe-se a segunda para divulgar boas notícias). Mas tem uma coisa que faz da sexta um ótimo dia, e isso ninguém nega: O dia que vem depois é sábado!
Sábado é dia de correr sem pressa de chegar. É dia de se comprometer com aquilo que se escolheu fazer. De ter que sair, mas para se divertir. Ou ficar, sem ninguém mandar.
Dia de dedicar um tempinho com os cães também, e claro. Com a Dora, brincar de bolinha. Com o Tálio, de correr atrás. De escrever amenidades com breviedade.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Primeiras experiências com cães
No passado, antes de vir morar em minha própria casa, houve tentativas de ter um cão. As dificuldades deve ter sido as mesmas que a maioria das pessoas enfrentam.
Uma delas: a casa é do pai. Desculpa: você não cuida, vai sobrar pra mim (verdade). A bem da verdade, houve uma tentativa. Se chamava Nick e era uma mistura entre vira lata e doberman. Com pouco tempo conosco, se alimentando das sobras, estava bem mal tratado. Decidimos por abandoná-lo, mas ele sempre encontrava o caminho de volta (tadinho). Depois de um tempo, achamos um lar apra ele. Com pouco tempo tinha adquirido uma bela forma física.
Noutra delas: apartamento alugado (eu era o pai) e as crianças são as que pedem. Desculpa: vocês não vão cuidar, vai sobrar pra mim (verdade). A Cléo passou pouco tempo no apartamento. Logo viu-se que não daria certo. E a razão de não ter dado certo é muito comum: falta de tempo e paciência. Tempo para descer do apartamento e levar pra passear. Falta de paciência para esperar o momento entre ensinar o cão a esperar o tempo de descer e fazer as necessidades e até quando só irá curtir a companheira educada de todas as horas.
No fim das contas o caso acaba sendo o mesmo, só muda os papeis. Quando se toma a decisão de ter, há essa dificuldade. Promessas são mesmo difíceis de serem cumpridas.
Uma delas: a casa é do pai. Desculpa: você não cuida, vai sobrar pra mim (verdade). A bem da verdade, houve uma tentativa. Se chamava Nick e era uma mistura entre vira lata e doberman. Com pouco tempo conosco, se alimentando das sobras, estava bem mal tratado. Decidimos por abandoná-lo, mas ele sempre encontrava o caminho de volta (tadinho). Depois de um tempo, achamos um lar apra ele. Com pouco tempo tinha adquirido uma bela forma física.
Noutra delas: apartamento alugado (eu era o pai) e as crianças são as que pedem. Desculpa: vocês não vão cuidar, vai sobrar pra mim (verdade). A Cléo passou pouco tempo no apartamento. Logo viu-se que não daria certo. E a razão de não ter dado certo é muito comum: falta de tempo e paciência. Tempo para descer do apartamento e levar pra passear. Falta de paciência para esperar o momento entre ensinar o cão a esperar o tempo de descer e fazer as necessidades e até quando só irá curtir a companheira educada de todas as horas.
No fim das contas o caso acaba sendo o mesmo, só muda os papeis. Quando se toma a decisão de ter, há essa dificuldade. Promessas são mesmo difíceis de serem cumpridas.
Primeiras experiências com cães
Experiências com cães é comum para muitas crianças. É como um contato com nossa essência mais primitiva. Uma volta ao passado ancestral. Quando ainda jovens, parece que nosso intuição é o modo inicial que depois substituirmos por nossas teorias científicas. São muitos os espaços vazios, e estes espaços são preenchidos pela nossa imaginação. E temos explicação para tudo: como o sol nasce depois de se por; como os chineses não caem, estando de cabeça pra baixo; como a chuva se forma e cai, etc.
Mas... que tem os cães a ver com tudo isso? São eles um dos contatos com a natureza que vai além de nosso senso comum. Um ser diverso de nós mesmos, amigos e familiares. Algo muito curioso e fonte muito intensas experiências. Experiências que marcam.
Como a Xola, uma vira-latas habitantes das ruas de Olinda, onde eu morava quando criança, e que transitava livre nas casas minha e de minha avó. Comia nossas sobras e se abrigava em qualquer lugar na rua.
Fiel, sempre nos levava à escola logo cedo (eu, irmão e primos). Esperta, ela mesma abria a porta quando quisesse entrar. Traquina, também entrava onde não devia, por isso mesmo veio a morrer com algum tipo de veneno.
Cães vivem menos que humanos, o que nos faz entrar em contato com uma outra força da natureza difícil de lidar: a perda de um ente querido. Eis aí um outro mistério que, mesmo quando adulto, ainda nos ocupa continuamente. E não vou aqui querer abordar esse assunto. Mas o fato de ter que lidar com a perda, inclusive de parentes, é algo que enfrentaremos. Cães também nos ensinam a cerca disto. E tantas outras coisas que não tem explicação.
Não tem explicação, como falar a eles nossos problemas e saber que de algum modo eles entendem. Que nos aceitam apesar de tudo e em qualquer circunstância. É como dar uma surra neles e depois chamá-los. Eles voltam felizes e contentes com o rabinho balançando. O mesmo não acontece com humanos (pelo menos com a maioria)!
Mas... que tem os cães a ver com tudo isso? São eles um dos contatos com a natureza que vai além de nosso senso comum. Um ser diverso de nós mesmos, amigos e familiares. Algo muito curioso e fonte muito intensas experiências. Experiências que marcam.
Como a Xola, uma vira-latas habitantes das ruas de Olinda, onde eu morava quando criança, e que transitava livre nas casas minha e de minha avó. Comia nossas sobras e se abrigava em qualquer lugar na rua.
Fiel, sempre nos levava à escola logo cedo (eu, irmão e primos). Esperta, ela mesma abria a porta quando quisesse entrar. Traquina, também entrava onde não devia, por isso mesmo veio a morrer com algum tipo de veneno.
Cães vivem menos que humanos, o que nos faz entrar em contato com uma outra força da natureza difícil de lidar: a perda de um ente querido. Eis aí um outro mistério que, mesmo quando adulto, ainda nos ocupa continuamente. E não vou aqui querer abordar esse assunto. Mas o fato de ter que lidar com a perda, inclusive de parentes, é algo que enfrentaremos. Cães também nos ensinam a cerca disto. E tantas outras coisas que não tem explicação.
Não tem explicação, como falar a eles nossos problemas e saber que de algum modo eles entendem. Que nos aceitam apesar de tudo e em qualquer circunstância. É como dar uma surra neles e depois chamá-los. Eles voltam felizes e contentes com o rabinho balançando. O mesmo não acontece com humanos (pelo menos com a maioria)!
terça-feira, 24 de maio de 2011
Cães em datas festivas
Hoje foi aniversário de meu filho mais velho. Comemoraçãozinha (idioma esquisito, parece que aumenta e depois diminui) logo cedo, cães dentro de casa, abraço ainda na cama. Com o Tálio subindo na cama isso já estamos acostumados. Agora a Dora querer a mesma consideração, é um pouco demais.
Eu, a Irmã, o Tálio e a Dora. Todos em cima da cama. Um só abraço. É também uma maneira boa de iniciar o dia. Dia nublado e ligeiramente frio. Que vontade de ficar mais um pouco na cama.
Em datas como estas, ainda vá lá! eles (os cães) curtem. Noutras, quando há fogos, por exemplo, preferem que logo o dia passe.
Em outros ainda, os humanos viajam. Pobres deles ficarão em um "hotelzinho" a maior parte do tempo no interior de suas "suítes" individuais. Os com mais sorte ficam com alguém. Os com menos sorte são abandonados nas ruas. Sei disso porque aqui na rua, que é sem saída, vez por outra aparece um. Uns até foram meus inquilinos por algum tempo.
Fico imaginando quantos aniversários em família estes cães com menos sorte não passaram, para no fim serem abandonados. Nós humanos temos muito a aprender com os cães.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Sessões de psicãoanálises
Desde o primórdios, o Homem utiliza as habilidades dos amigos caninos para trabalho. Nessa relação de mutualismo, onde ambas as partes ganham, o Homem utiliza as habilidades de seu fiel parceiro para obter vantagens. Um cão pode olhar mais distante. Farejar melhor. entrar em tocas inacessíveis ao Homem. Em troca recebe os bem vindos restos (que, diga-se passagem, é melhor que a incerteza da caça).
Em tempos mais recentes de nossa História, o uso como companhia passou a ser uma das principais tarefas dos cães, ao lado da função de vigilante, claro. Numa primeira vista parece pouco, no entanto, especialistas afirmam que cães são capazes de, através do olfato, identificar emoções e responder a elas.
Assim, donos que possuem antipatia por determinadas visitas, transferirão isso para seus cães (nem todos. Tálio por exemplo, é hostil com qualquer um), provocando neles a mesma emoção.
Outro exemplo é quando nos sentimos tristes ou alegres. De algum modo eles sabem como nos sentimos.
No combate à depressão eles são particularmente úteis. Uma vez que não podem falar, não nos interrompem ou dão conselhos ruins. Afinal de contas, quem já fez análise sabe muito bem disto, o simples ato de falar, por pra fora, expressar nossas emoções, já é suficiente para causar alívio. E eles sabem ouvir como ninguém!
Quem tem um cão,
A difícil tarefa de passear
Que cães precisam de exercício, ninguém discorda. Os buracos no jardim e os objetos destruídos são prova disto. O que nem todos sabem é que o simples ato de passear na rua pode vir a se tornar um grande desafio. E não me refiro só a preguiça e falta de tempo.
Tálio, por exemplo. Tálio tem sérios problemas com falta de coragem. Principalmente quando se diz respeito a automóveis. Quando é preciso entrar no carro para ir em algum lugar, o pobre passa mal. O que não é muito normal para um cão. O bicho treme, baba o carro todo, reluta em entrar... Já na rua o pânico é o mesmo. Chega a ficar paralisado quando o trafego é demais. O que não é muito divertido. Além disso, tem outro problema: ele curte brincar de fugir para o lugar mais distante que pode, Não sendo possível deixa-lo sem a guia.
Já a Dora o problema é justamente andar com ela com a guia, pois ela fica puxando. O que não é muito legal quando o cachorro é grande. Mas como ela não desperta muito medo nas pessoas, é legal deixa-la sem a guia. Até porque a brincadeira favorita dela é pegar bolinha, o que não agrada todos os praticantes de frescobol, que não curtem muito o desafio adicional de evitar que ela apanhe a bola.
Mas...quem mais acaba ganhando é leva pra passear. Ganha disposição. Ganha amigos. Boas conversas com estranhos. Ganha uma maneira diferente de observar o dia.
PS.: se você mora em apartamento e tem cão, melhor levar pra passear todos os dias.
domingo, 22 de maio de 2011
Domingo - Dia de dar banho nos cães
Não chega a ser uma regra para mim dar banho nos cães. Ora dá preguiça, ora é frio demais para eles. Hoje coincidiu de haver disposição e relativo calor. Para mim que venho da região nordeste e ainda custo me adaptar aos tempos de maior frio (isso porque o inverno de fato ainda não se instalou).
Além dos passeios e brincadeiras este é um momento que ajuda a reforçar os laços entre os animais (homens e cães). Fora o fato de ser higiênico. Especificamente quando têm o hábito de dividirem o mesmo espaço. E isso acaba ocorrendo ainda mais no inverno, já que dá dó deixa-lo do lado de fora.
Mesmo ciente destas vantagens, nem sempre abro mão do banho nas pets. Mas, como hoje o banho foi em casa, ficam algumas dicas:
1) enxague bem;
2) utilize sabão;
3) enxugue;
4) enxuque;
5) escove;
6) e divirta-se
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