"Todo cão tem a cara do dono"

Acho que aqui, a primeira coisa a ser feita é desconstruir a asserção. Primeiro pelo final.

Quem vem a ser o dono? Aqui, me vem a mente a figura daquele que mais se dedica. Aquele com o qual, o cão acaba guardando mais afeição. Quem alimenta, ensina, passeia, fica mais tempo enfim!
Daí fica a pergunta sem propósito (e alias, sem resposta): quem é verdadeiramente dono de quem? Dizem até que alguns cães se acham donos de seus humanos. Mas esta é outra questão.

O que leva a segunda desconstrução: O que equivale ter a cara? parece-me algo como temperamento semelhante, neste contexto.

Sendo assim vamos reconstruir.
Aqueles de quem somos responsáveis, cuja vida ou morte é dependente, possuem uma tendência natural à empatia. O nosso temperamento acaba por ser, de certo modo, absorvido. Este "dono", que fez a escolha da raça com base em alguma afinidade, já apresenta alguma energia similar ao cão, que acaba por escolher ter temperamento semelhante.

Tô complicando demais, né não?! Tudo isso era pra dizer o seguinte: Se quiser conhecer alguem, conheça seu cão (caso o humano seja "dono" do cão).

Mas ATENÇÃO: nem sempre o humano é dono do cão.

Qual o temperamento do seu cão?

Abração,

Alhan

"Quanto mais conheço o Homem, mais eu gosto do meu cão"

Assim cantava Ataufo Alves.

Esse canto em forma de lamento exalta a lealdade e amizade canina e fala das frustrações que o Ser Humano é capaz de provocar ao outro.

Do meu ponto de vista, apesar da natureza distinta entre as espécies não possibilitar uma justa comparação, ainda sigo apreciando mais o Homem. E eu continua conhecendo a ambos. E convivendo com eles.

Eis a minha verdade: quanto mais conheço a ambos, mais eu gosto dos humanos.

E por que isso?

porque os humanos estão sempre me ensinando algo novo, enquanto que com os cães só posso aprender e talvez ensinar.

porque a relação entre nós, humanos, se dá com liberdade e não em dominação.

porque outro humano pode escolher estar junto a mim e se relacionar.

porque a outro humano não posso chamar de meu, não sou "dono" destes!

Cães! Mesmo gostando deles, ainda considero o Homem o melhor amigo do homem.

Abração e bom feriado!

Alhan

Dora mamãe! Só na próxima estação.

Semanas atrás, postei crônica narrando as desventuras de Dora a caminho de seu par e em busca da maternidade. Hoje confirmou-se o que já desconfiávamos (uma vez que a barriga não crescia) - Dora não terá filhotes desta vez! Quem sabe no próximo cio.

Àqueles que que desejam ter um cão desta raça, dá Dora, só na próxima estação. Por aqui, vou continuar narrando as aventuras e desventuras.

Saudações caninas a todos e todas.

Alhan

Ainda mais expressões inspiradas nos cães

Ando meio sem inspiração ultimamente. Por isso mesmo, Seguem mais imagens.


Dar uma de cachorro magro (chegar, comer e rapidamente se retirar)

Cachorrão:

Fazer cara de cão sem dono:

Rapugento (Que se queixa de tudo, reclama contra tudo; rabujento, rabuja, ranzinza, ranheta - Dic. Aurélio; O que é impertinente, mal-humorado ou neurastênico - Dic. Michaelis):

Ully, figuratti!

Sobre a série: adoção faz bem ao coração. Apresento minha última menina, Ully.

Minha irmã foi fazer compras e no caminho uma pet shop. Como é irresistível não olhar para a vitrine de uma pet, lá estavam aqueles filhotes brincando. Minha sobrinha apaixonada por um em especial, pediu insistentemente para que a mãe entrasse na loja.
Ao perguntar o valor, minha irmã descobriu que os filhotes estavam para doação, pois não tinham pedigree. Mas o que importa isso para aqueles que se apaixonam?
Ully veio para casa com laçarote cor de rosa e a missão de fazer companhia à Lola, outra cadela que havia sido adotada.
Sempre foi carinhosa, meiga e folgada demais.
É só dar mole e ela está deitada no sofá, na cama, ou em seu local preferido: porta da cozinha pedindo um petisco.
Sempre ganha, pois com aqueles olhos cor de mel derrete qualquer coração e todos sorriem.

 Danada, pega o pestisco e vai bem perto da "sua irmã" e coloca o mesmo à sua frente, e num gesto de provocação, espera Lola se aproximar e abocanha o pestisco. Sim, ela é filha da mãe mesmo! Pobre Lola.
Ully é a nossa folgada e provocadora que amamos.

Um beijo a todos que seguem o blog.

Paula

Segunda-feira