domingo, 16 de outubro de 2011

Vão-se os cães, ficam os nomes

O último comentário postado em meu último post, me fez recordar um episódio envolvendo nome de cão. Neste caso o exemplo não foi muito positivo.

Cléo* era uma daqueles cachorras compridas, perecendo uma salsicha, a mesma raça do saudoso comercial da Cofape. Cléo ficou conosco enquanto morávamos em um apartamento em Brasília, onde os cuidados e a paciência com o filhote são maiores. Nem sempre as crianças tinham disposição para sair com ela e ela custava a aprender a fazer as necessidades nos locais certos dentro do apartamento. E nem adiantava os tais tapetes com cheiros envolventes ou sprays sedutores - verdadeiros atrativos de cães - ou ao menos era o que se anunciava.

O trabalho acabava ficando com nossa Babá e também faz-tudo, a Rose. Depois de alguns meses acabamos dando a Cléo para uma amiga.

Já em Itajaí, Após uma caminhada com o Tálio, uma vira-latas nos seguiu. Chegando em casa, as crianças encantadas queriam ficar com ela. Deram o nome de Cléo. Após alguns cuidados, doamos ela a um andarilho coletor de bugigangas. Ela a trata bem.

Para nós, Cléo virou sinônimo de cão que se adota e entrega à adoção. Depois que se vão, esquecemos de pronto todo o trabalhão que nos levou a doá-las e o que fica é a saudade no lugar.

Não tenho uma foto da primeira cléo, mas da segundo ainda restou o registro:




*Cléo é o nome de uma cadela de um desenho animado chamado - Clifort, o gigante cão vermelho.