terça-feira, 14 de junho de 2011

"O cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia"

Esta definição de cronista como o poeta do dia-a-dia (não sei quem é o autor da frase), me dá um certo consolo... Uma vez que sempre quis fazer poemas e nunca fui capaz. Ainda assim, gosto de contar histórias, mesmo nem sempre me vendo como poeta. histórias que sejam curtas e que agradem. E tenho muitas (talvez nem todas sejam agradáveis).

O dia-a-dia, por exemplo, nos dá inúmeras. E sobre diversos aspectos. Basta estar atento para observá-las e transformar o fato em narrativa. Inspiração é o que não faltam (e dentro de um mesmo tema).

Ontem mesmo: batida na porta! som de maçaneta! meldeus, quem pode ser? não havia resposta! só poderia ser um ladrão. corram todos! telefone em mãos... Era a Dora que se habituara a dormir dentro de casa no inverno...queria entrar.

Que poesia há nisto? Não sei! Deve ser a mesma que há na vida real de cada um. Só basta enxergar.

De qualquer modo, fica a dica: fechem sempre muito bem a porta.

Eu sei, eu sei... nada disso tem sentido né!? Tinha que ter?

Bom dia!

2 comentários:

  1. Sim, pode haver poesia no dia-a-dia. O problema é que as pessoas enxergam a poesia como algo idílico, com a presença de um eu lírico. Nada disso, poesia não é só inspiração, mas sim, observação e construção. E quem não observa os pequenos detalhes, as pessoas próximas ou não, não é poeta, não é cronista e sim, como afirma Charles Baudelaire, só mais um passante.

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  2. Sim, existe poesia em cada pequeno acontecimento, porém poucas pessoas conseguem perceber e traduzir em palavras... Apenas os mais sensíveis.
    Amei o post!
    Bjs,
    Lis

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