quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vida que o outro leva

Começa meio assim: a grama do quintal do vizinho...

termina daquele jeito: uma lição pra toda a vida; ensinamento profundo; chavão; etc.

No meio (e este sim é interessante e cada indivíduo carrega em si ensinamento e riqueza) tem as histórias individuais; o desenvolvimento de uma trama.

Falo isso porque um colega residente em cidade distante, lendo algumas histórias, me intitulou "amigo dos cães". Não me vejo assim. Mais provável que se dê o oposto. São eles que me protejem e fazem companhia, cumprindo um papel. Em troca os alimento. Foram adquiridos por meio de compra (penso em adotar algum no futuro). E últimamente nem ando dando muita atenção a eles.

A imagem que se tem pode ser até mesmo outra. Ou talvez eu mesmo transmita essa impressão. Ser bom é legal.

Esses dias mesmo vi notícias de pessoas que se dedicam a retirar das ruas e manter. Tenho amigos que fazem isto. Pode até ser a visão de quem está do lado oposto da cerca. Mas assim vejo: as qualidades de alquem distante parecem ser melhores; as minhas (talvez ouse dizer - as nossas), tenho a tendência fazê-las parecerem melhor, mesmo sentindo que não é bem assim.

E assim, tentando fugir de algum possível clichê, concluo dizendo que não cheguei a um fim. Isto é só o meio.

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