Começa meio assim: a grama do quintal do vizinho...
termina daquele jeito: uma lição pra toda a vida; ensinamento profundo; chavão; etc.
No meio (e este sim é interessante e cada indivíduo carrega em si ensinamento e riqueza) tem as histórias individuais; o desenvolvimento de uma trama.
Falo isso porque um colega residente em cidade distante, lendo algumas histórias, me intitulou "amigo dos cães". Não me vejo assim. Mais provável que se dê o oposto. São eles que me protejem e fazem companhia, cumprindo um papel. Em troca os alimento. Foram adquiridos por meio de compra (penso em adotar algum no futuro). E últimamente nem ando dando muita atenção a eles.
A imagem que se tem pode ser até mesmo outra. Ou talvez eu mesmo transmita essa impressão. Ser bom é legal.
Esses dias mesmo vi notícias de pessoas que se dedicam a retirar das ruas e manter. Tenho amigos que fazem isto. Pode até ser a visão de quem está do lado oposto da cerca. Mas assim vejo: as qualidades de alquem distante parecem ser melhores; as minhas (talvez ouse dizer - as nossas), tenho a tendência fazê-las parecerem melhor, mesmo sentindo que não é bem assim.
E assim, tentando fugir de algum possível clichê, concluo dizendo que não cheguei a um fim. Isto é só o meio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário