Lola é uma cadela apaixonante e irritante. Sim, muitos a amam outros a odeiam.
Ela apareceu sem querer na minha vida e hoje é minha pequena, meus olhinhos que tanto amo.
Eis sua história:
Eu morava em Florianópolis e a minha colega de apartamento, numa tarde, me perguntou se poderia ter um cão. Eu disse que sim, desde que ela cuidasse do animal, pois eu tinha pouco tempo livre e ela ficava boa parte do tempo em casa.
Fomos até uma ong. Aceitei a ideia com a condição de ter um cão adotado. Entre muitas carinhas lindas, eu havia estabelecido que teria que ser um cão pequeno, pois morávamos em apartamento.
Minha colega não gostou de nenhum cão e nem olhou com aquele olhar apaixonado como eu. Estava rendida, já queria levar para casa uns três ou quatro.
Nesse momento devia ter previsto que a história não teria um final feliz.
Ficamos com o telefone de uma protetora. Ligamos mais tarde e ela nos disse que levaria uma cadelinha que havia chegado a pouco tempo e estava se recuperando dos maus tratos. Combinamos na manhã seguinte.
Quando vi Dora (antigo nome de Lola) me apaixonei. Mas não quis demonstrar. Afinal a responsabilidade não seria minha.
Minha amiga eufórica quis ficar sem questionar. Aceitei. Assinado os papéis de adoção, aquela que seria a dona da Lola, recusou a posse.
Desde então cuidei da Lola enquanto minha colega pagava as despesas. Era essa a responsabilidade dela.
Claro que Lola se afeiçou a mim, era meu colo que queria. De fato eu era a "mãe da Lola".
Claro que Lola se afeiçou a mim, era meu colo que queria. De fato eu era a "mãe da Lola".
Após passeios, meses e meses de carinho eu não ouvia um ganido da Lola. Levei-a várias vezes ao veterinário e nada foi diagnosticado. Lola tomou até floral, frequentava hotéis caninos e fez adestramento para se sociabilizar e quem sabe emitir um latido e nada resolveu.
Eu tive que me mudar para São Paulo e a "tal dona da Lola" já havia abandonado o barco. Como resolver?
Eu tive que me mudar para São Paulo e a "tal dona da Lola" já havia abandonado o barco. Como resolver?
Não podia levá-la, pois iria morar com família de namorado e eles tinham cão.
Lola ficou com minha mãe com a propaganda de que era uma cadela super dócil, ficava na caminha, comia pouco e não iria promover transtorno algum.
Para minha surpresa Lola começou a latir e latir... e latir... até minha mãe abrir a caixa do correio e ver um bilhete do vizinho ameaçando fazer um B.O se nada fosse feito para a cadela "calar a boca".
Ela foi se acalmando. Hoje é a vigilante da casa.
Há pouco mais de dois anos Lola ganhou uma irmã adotada tb. Mas quem dá as ordens na casa é a nossa linda Lola.
Adorei a história da Lola ! Felizmente os meus vizinhos são gente boa porque o meu labrador Barum é um latidor inveterado...
ResponderExcluirTem outro comentário no post "Tó ! procê."
Lambidas da turma da Rutha
Lola é minha grande alegria, meus olhinhos como a chamo. Estou adorando a ideia de escrever sobre os animais e compartilhar isso com vocês.
ResponderExcluirLambidas aceitas e muitos beijinhos.
Paula
Eu amo a Lola, adoro os olhinhos dela e acho muito engraçado quando ela sorri.
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