quarta-feira, 25 de maio de 2011

Primeiras experiências com cães

No passado, antes de vir morar em minha própria casa, houve tentativas de ter um cão. As dificuldades deve ter sido as mesmas que a maioria das pessoas enfrentam.

Uma delas: a casa é do pai. Desculpa: você não cuida, vai sobrar pra mim (verdade). A bem da verdade, houve uma tentativa. Se chamava Nick e era uma mistura entre vira lata e doberman. Com pouco tempo conosco, se alimentando das sobras, estava bem mal tratado. Decidimos por abandoná-lo, mas ele sempre encontrava o caminho de volta (tadinho). Depois de um tempo, achamos um lar apra ele. Com pouco tempo tinha adquirido uma bela forma física.

Noutra delas: apartamento alugado (eu era o pai) e as crianças são as que pedem. Desculpa: vocês não vão cuidar, vai sobrar pra mim (verdade). A Cléo passou pouco tempo no apartamento. Logo viu-se que não daria certo. E a razão de não ter dado certo é muito comum: falta de tempo e paciência. Tempo para descer do apartamento e levar pra passear. Falta de paciência para esperar o momento entre ensinar o cão a esperar o tempo de descer e fazer as necessidades e até quando só irá curtir a companheira educada de todas as horas.

No fim das contas o caso acaba sendo o mesmo, só muda os papeis. Quando se toma a decisão de ter, há essa dificuldade. Promessas são mesmo difíceis de serem cumpridas.

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