No passado, antes de vir morar em minha própria casa, houve tentativas de ter um cão. As dificuldades deve ter sido as mesmas que a maioria das pessoas enfrentam.
Uma delas: a casa é do pai. Desculpa: você não cuida, vai sobrar pra mim (verdade). A bem da verdade, houve uma tentativa. Se chamava Nick e era uma mistura entre vira lata e doberman. Com pouco tempo conosco, se alimentando das sobras, estava bem mal tratado. Decidimos por abandoná-lo, mas ele sempre encontrava o caminho de volta (tadinho). Depois de um tempo, achamos um lar apra ele. Com pouco tempo tinha adquirido uma bela forma física.
Noutra delas: apartamento alugado (eu era o pai) e as crianças são as que pedem. Desculpa: vocês não vão cuidar, vai sobrar pra mim (verdade). A Cléo passou pouco tempo no apartamento. Logo viu-se que não daria certo. E a razão de não ter dado certo é muito comum: falta de tempo e paciência. Tempo para descer do apartamento e levar pra passear. Falta de paciência para esperar o momento entre ensinar o cão a esperar o tempo de descer e fazer as necessidades e até quando só irá curtir a companheira educada de todas as horas.
No fim das contas o caso acaba sendo o mesmo, só muda os papeis. Quando se toma a decisão de ter, há essa dificuldade. Promessas são mesmo difíceis de serem cumpridas.
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