De um lado, pesando menos de 5kg, um Fox Terrier de pelo duro adulto. Raça reconhecida pela extrema coragem. Por defender seu território a todo o custo. Mesmo sendo uma raça de coragem e de temperamento difícil, era o último da ninhada, em termos de hierarquia.
Do outro, uma Golden Retrivier, primeira da ninhada em dominância. Raça muito brincalhona e dócil. Com menos de dois meses de idade, teve como missão a difícil tarefa de conviver no mesmo ambiente do Tálio.
Regras da luta: quem desistir da batalha (ficar em posição de submissão; de barriga pra cima) perde.
A favor do Tálio, pende a agilidade, a energia, e a determinação. Conta ponto a favor da Dora, a inteligência superior e a própria massa, que mesmo filhote, já era mais elevada.
Tudo ficaria bem, caso os participantes seguissem as regras. Não seguiram. Para impedir a matança, o árbitro (eu), deve de intervir de diferentes maneiras: água fria, arremesso de objetos metálicos, suspensão dos agressores (um em cada mão), e até mesmo a contratação de um dito "treinador" de cães com o objetivo de educa-los. Tendo o tal treinador se mostrado incompetente para a função, restou apostar no bom senso canino: o de que a paz é menos dolorosa que a guerra.
Não tendo funcionado, última opção: castração!
Hoje em dia, vez por outra, eles ainda se estranham. Felizmente a Dora já é adulta (e maior) as brigas não duram muito.
Tálio, cão com comportamento felino.
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